Alinhadores Removíveis Estéticos
Este artigo é direcionado a uma dúvida recorrente dos nossos pacientes sobre a possibilidade de uso de aparelhos removíveis em detrimento do aparelho fixo para correção das más oclusões.
Começo esse assunto informando que a era digital, como não poderia deixar de ser, veio para ficar não só no âmbito social, mas também na área médica e odontológica.
O chamado fluxo digital de dados já é realidade na Porciúncula Odontologia há pelo menos 4 anos.
Com o avanço dos softwares e da qualidade das imagens radiográficas e tomográficas, modelos tridimensionais individualizados para cada paciente tornou-se possível.
No contexto ortodôntico, a tecnologia 3D está ligada às documentações ortodônticas e aos alinhadores removíveis estéticos. Num futuro próximo, já se vislumbra a possibilidade de confecção de aparelhos (sejam eles fixos ou móveis) individualizados para cada paciente.
A confecção dos alinhadores removíveis estéticos inicia-se com um escaneamento da boca do paciente, procedimento este que substitui as moldagens que costumeiramente causam náuseas e desconforto.
Esses dados do escaneamento iniciam o chamado Fluxo Digital, e são enviados para uma impressora 3D que confecciona um modelo reproduzindo as condições atuais da oclusão do paciente.
O modelo produzido pelo escaneamento inicial representa o ponto de partida. Com base neste modelo, inicia-se a simulação de onde e como se pretende alinhar os dentes. Através de softwares especializados é possível simular a movimentação que ocorrerá na boca, com intervalos médios de 10 dias, e produzir um modelo para cada intervalo. Sobre eles, os alinhadores estéticos milimetricamente apertados para promover o alinhamento planejado são confeccionados.
Ao paciente caberá usar corretamente os alinhadores, para que a cada 10 dias seja possível evoluir as etapas seguintes até que se consiga o alinhamento final.
É importante deixar claro que esses aparelhos móveis, assim como qualquer outro, possuem indicações precisas, que são embasadas pelo correto diagnóstico. Movimentações mais complexas, com dentes e raízes muito inclinadas, bem como caso em que sejam necessárias extrações e ou ainda casos onde existe uma relação de mordida ruim entre a mandíbula e a maxila, esse tipo de aparelho não está indicado.